O Espaço Nova Geração deseja que 2012 seja um ano cheio da graça e do amor de Deus para você e sua família!
Mude o que precisa ser mudado, principalmente se for dentro de você!
Que Cristo reine eternamente em sua vida!
Abraços da família Espaço Nova Geração.
sábado, 31 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
SOBRE IGREJA E DESIGREJADOS: BREVE REFLEXÃO
Por Fábio de Mattos
Porque a cada dia mais cristãos pensam que podem ou devem viver sua fé longe de uma igreja local?
Talvez porque os mercenários pregadores da televisão brasileira fizeram de suas igrejas um local de auto promoção, de alto rendimento financeiro e da pregação do “medíocre evangelho da barganha”. Evangelho esse que não transforma o caráter de ninguém e nem a sociedade, mas que lota templos e traz status e grana para os seus pregadores.
Talvez porque estamos em uma época em que as pessoas estão mais expostas a ideologias que falam de uma espiritualidade alternativa, pensando talvez que Jesus tenha sido algum tipo de rip ou revolucionário latino-americano. O Evangelho é realmente revolucionário, porém com uma mensagem de revolução que busca a paz e a justiça sem deturpar a vida, a liberdade e dignidade humana.
Talvez porque pastores que são líderes sérios, muitas vezes são mal entendidos quando dizem que há salvação fora da igreja, porém não fora de Cristo. Possivelmente porque quem os ouve não queira lembrar ou acreditar no fato de que estar em uma comunidade local é consequencia dessa salvação.
Sim tudo isso é verdade. Tudo isso é realidade. Tudo isso e muito mais acontece e seguramente afaste muitas pessoas da igreja. Talvez você seja um desigrejado sem causa, talvez não. Porém mesmo que você tenha motivos reais para não ficar em uma determinada igreja local, isso não significa que você deva ficar longe de todas as igrejas.
Você pode ter se ferido, pode ter se machucado, porém ficar longe da prática comunitária de fé não irá curar essas lesões. Se tem algo que pode ajudar você a se recuperar é uma igreja local. Talvez outra igreja local, mas sim, uma igreja. Pois uma igreja real é composta também de pessoas que são, apesar das falhas, comprometidas com Deus e com as pessoas. Essas pessoas são as que podem ajudar você a se recuperar de qualquer ferida aberta ou mal tratada. Deus continua e sempre será gracioso, e Ele sempre fará questão de usar as pessoas por meio de sua graça.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
IV OFICINA DE ROCK GOSPEL: A GRANDE FESTA DO ROCK CRISTÃO
Por Fábio de Mattos
Abaixo, um breve resumo do que foi a IV Oficina de Rock Gospel, que escrevi originalmente para o portal Zulupa. Então não estranhem a linguagem mais formal, e digamos assim, jornalística. Aproveitem:
Em 5 horas de festa, 6 bandas e 1 Dj agitaram o público presente. Evento registrou a entrada de 323 pessoas na Casa Pub em Santa Rosa. Às 22 horas, Valdecir Severo, um dos organizadores do evento, deu as boas vindas. “Agradecemos a todos que contribuiram para que esse evento acontecesse. A vocês que vieram curtir, as bandas, ao pessoal que suou trabalhando para a galera se divertir hoje a noite, aos patrocinadores e aos veículos que ajudaram na divulgação.” Disse Valdecir.
Logo após, a banda Asafe com seu pop rock, fez a abertura do evento. Um presente para o público foi o solo de guitarra que agitou os presentes. De cara dava para perceber que seria uma noite e tanto. Já com casa lotada, a segunda e terceira bandas a tocarem foram D9 e Haniel, que fizeram o público literalmente tirar o pé do chão com covers de Oficina G3 e Fruto Sagrado. A banda Destroying Evil, com covers de Freedom e PG, foi a quarta banda a se apresentar. A galera acompanhou a banda que encerrou a primeira metade do evento.
Nesse momento, Pastor Fábio de Mattos pediu a atenção do público para dar uma breve palavra. Ele falou sobre a importância do nosso compromisso com Deus, com as pessoas e com o Reino de Deus. Após, chamou Amanda ao palco para cantar um lindo louvor e logo após a banda Arsenal 61 interpretou Metal Nobre. Foi um momento de reflexão em meio ao agito e a comunhão que a festa agradavelmente proporcionava.
A segunda metade do evento foi marcada pelo som da banda Xaris, destaque para o cover do Stryper, Soldier Under Command. Fechando com chave de ouro a IV Oficina de Rock Gospel, a Arsenal 61, banda da cidade de Getúlio Vargas, voltou ao palco para tocar covers do Metal Nobre e uma das músicas que está no seu cd recém gravado. Por fim Dj Aldino deu o tom da festa e por mais de uma hora ainda agitou o público com o melhor da música eletrônica gospel. "Estou feliz pela oportunidade de poder tocar em um evento desse porte, afinal essa foi a IV edição, e poder levar a todos as Boas Novas através da E-Gospel music é uma oportunidade impar, mas de grande responsabilidade e de muita satisfação. Vida longa a Oficina de Rock!” Disse o Dj da noite.
Uma equipe com cerca de 15 pessoas trabalhou na organização e realização do evento, que contou com público de várias cidades, como Santa Rosa, Tucunduva, Horizontina, Novo Machado, São Luiz Gonzaga e Oberá na Argentina. “É bacana demais podermos estar realizando a IV Oficina. É maravilhoso podermos ver a resposta das pessoas, entendo que cada um deve e precisa se comprometer com sua igreja local, mas que o Reino de Deus é algo maior do que a igreja em si. Uma das coisas legais foi a galera do Orkut e Facebook me mandando convites, me convidando para estar aqui hoje a noite!” Disse Pastor Fábio, que também é um dos organizadores da Oficina de Rock Gospel.
A data da V Oficina de Rock Gospel já está agendada, será no dia 15 de setembro de 2012 e os organizadores prometem começar a trabalhar já a partir de janeiro do próximo ano. Até lá…
Fotos da nossa fotógrafa: Geana These
terça-feira, 29 de novembro de 2011
BATE PAPO COM JT DO METAL NOBRE
Por Fábio de Mattos
Nessa segunda-feira, dia 28 de novembro, em meio aos últimos acertos para a IV Oficina de Rock Gospel, eu troquei uma idéia por telefone e por e-mail com JT. Em uma breve conversa, o vocalista da banda do Distrito Federal, falou sobre música cristã, vida com Deus e problemas sociais. Confira:
Fábio - Vamos falar primeiro um pouco sobre história. Como que você JT, vocalista de uma das bandas cristãs, que na opinião de muitos, é uma das melhores e maiores do Brasil, vê a caminhada através dos anos do rock no meio cristão brasileiro?
JT - O rock tem tido mais espaço na mídia nacional, porém, na hora de realizar os eventos, muitos líderes ainda tem muito preconceito em contratar bandas nesse estilo musical. O que posso dizer é que ainda temos uma longa caminhada pela frente, até chegarmos ao dia em que serão contratadas as bandas pela vida em Cristo e não pelo estilo musical.
Fábio - Hoje, depois de anos de caminhada, qual é o sentimento que aflora quando você pensa e reflete sobre a história do Metal Nobre?
JT - Sangue, suor e lágrimas, porém muitas foram as vitórias.
Fábio - Você ainda enxerga como “tabu”, falar de rock’n roll com crentes ou em igrejas brasileiras?
JT - Não. O que vejo é um medo de dar espaço para um estilo que é diferente.
Fábio - Gostaria que você nos dissesse como o Metal Nobre vê a missão de Deus e como ele se vê nessa missão?
JT - Nós vemos a missão como algo prazeroso, onde a vitória é certa e somos apenas um vaso nas mãos do oleiro.
Fábio - Hoje temos muitos problemas sociais no Brasil, dois deles tem como alvo principal jovens e adolescentes: drogas e violência. Gostaria que você deixasse aqui uma mensagem para essa geração, ou para essas novas gerações, que estão aí tão vulneráveis a esses problemas.
JT - Qualquer coisa que eu diga sobre esses assuntos, certamente já foi dito por alguém, mas o que realmente importa e faz a diferença é o amor de Jesus. Sem esse amor em nossas vidas, estaremos vulneráveis a qualquer tipo de mal que assola este mundo. Se alguém quiser ficar livre desses e de outros males, que busque em Jesus Cristo, pois a solução só se encontra nEle.
Fábio - Para terminarmos, como está a agenda do Metal Nobre?
Fábio - Hoje, depois de anos de caminhada, qual é o sentimento que aflora quando você pensa e reflete sobre a história do Metal Nobre?
JT - Sangue, suor e lágrimas, porém muitas foram as vitórias.
Fábio - Você ainda enxerga como “tabu”, falar de rock’n roll com crentes ou em igrejas brasileiras?
JT - Não. O que vejo é um medo de dar espaço para um estilo que é diferente.
Fábio - Gostaria que você nos dissesse como o Metal Nobre vê a missão de Deus e como ele se vê nessa missão?
JT - Nós vemos a missão como algo prazeroso, onde a vitória é certa e somos apenas um vaso nas mãos do oleiro.
Fábio - Hoje temos muitos problemas sociais no Brasil, dois deles tem como alvo principal jovens e adolescentes: drogas e violência. Gostaria que você deixasse aqui uma mensagem para essa geração, ou para essas novas gerações, que estão aí tão vulneráveis a esses problemas.
JT - Qualquer coisa que eu diga sobre esses assuntos, certamente já foi dito por alguém, mas o que realmente importa e faz a diferença é o amor de Jesus. Sem esse amor em nossas vidas, estaremos vulneráveis a qualquer tipo de mal que assola este mundo. Se alguém quiser ficar livre desses e de outros males, que busque em Jesus Cristo, pois a solução só se encontra nEle.
Fábio - Para terminarmos, como está a agenda do Metal Nobre?
JT - Estamos preparando uma tour para 2012, onde apresentaremos o novo DVD e também estaremos completando 15 anos de estrada. Para comemorar, queremos realizar um grande show, onde pretendemos gravar um DVD inédito. Aguardem!
sábado, 26 de novembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
PIERCINGS, EVANGELHO E CULTURA.
Por Sandro Baggio
Piercings estão cada vez mais comuns em nossos dias. Algo que há menos uma década era olhado com reprovação e preconceito, é hoje visto em homens, mulheres, jovens e até crianças. Se a sociedade parece estar aceitando esses adereços cada vez com mais naturalidade, os cristãos parecem confusos a respeito. Afinal de contas, a questão da aparência ainda é assunto de grande discussão e controvérsia em muitos círculos evangélicos. A primeira coisa que precisamos ter em mente quando o assunto é aparência pessoal, é que se trata de algo que muda com o tempo e com o lugar. Usos e costumes estão diretamente ligados à cultura.
Basicamente uma cultura é formada por três elementos: cosmovisão (a maneira como um povo vê o mundo), sistema de valores (o que é importante para aquele povo) e normas de conduta (o modo como um povo se comporta, e isso dizem respeito tanto à vestimenta, como ao modo de se relacionar com os outros, etc.). Culturas são diferentes de acordo com sua cosmovisão, valores e normas de conduta. Arrotar em público após uma refeição é totalmente aceitável (e até louvável) em certas culturas, e repugnante em outras. Uma mulher com os seios à mostra é normal em muitos países da África (onde a mesma mulher não pode exibir as pernas acima do tornozelo) enquanto que o mesmo é obsceno em outras partes do mundo. Beijar na boca em público é normal aqui no Brasil, mas pode levar alguém à cadeia em certos países islâmicos. Nestes mesmos países islâmicos, um homem não pode andar de mãos dadas com sua esposa, mas pode andar de mãos dadas com outro homem. No Ocidente tal prática evoca idéias de homossexualismo. E por aí vai. Todas essas coisas são formas de expressão cultural.
Podem ser um insulto ou algo escandaloso para os de fora (que não fazem parte da cultura), mas não são necessariamente erradas para quem é daquela cultura. O fato é que nenhuma cultura é totalmente igual à outra e nenhuma cultura está acima da outra. João viu no céu povos de todas as tribos, raças, línguas e nações (grupos étnicos). Todas as culturas possuem elementos que precisam ser valorizados e outros que precisam ser transformados pelo Evangelho. Sendo a aparência pessoal é uma questão de expressão cultural, esta aparência também muda de acordo com a cultura. Pinturas na face e no corpo estão presentes em diversas culturas. Na Polinésia, os nativos usam a tatuagem para escrever sua história familiar no corpo. A tatuagem e o piercing no umbigo eram comuns no Antigo Egito. Alguns povos usam piercing, brincos e outras formas de alteração do corpo (body modification ou simplesmente bodymodi).
O problema é que o mundo está ficando pequeno. Estamos nos tornando cada vez mais uma aldeia global. Esta globalização faz com que certos costumes que antes só eram vistos em algumas culturas isoladas e lugares remotos da terra, comecem a se tornar moda em todo o mundo. A tatuagem de henna é um exemplo recente desta realidade. E quem são os responsáveis pelo lançamento da moda em nosso mundo? Os meios de comunicação em massa, que muitas vezes mostram artistas, músicos e cantores usando determinada roupa, adereço, estilos diferentes muitas vezes copiados por nós, ou porque nãodizer,copiadosdenós.Istomesmo! Citando dois exemplo: Os Rapper’s americanos não inventaram um estilo de roupa e ornamentos, eles já existiam, porém foram popularizados pela mídia. A popularização de alguns costumes orientais no Ocidente teve forte influência dos Beatles, quando estavam em sua fase “Flower and Power”. Muitas das batas, camisões e pantalonas que vemos hoje em nossas ruas, praças, e até na igreja, foram uma influência direta da que é chamada a “maior banda de todos os tempos”, porém, são “politicamente aceitas” por muitas de nossas lideranças.
A popularização do piercing foi em 1993 com o vídeo clipe "Cryin", do Aerosmith, onde Alicia Silverstone apareceu com um piercing no umbigo. Uma banda de rock, uma balada romântica, uma jovem atriz linda. Elementos essenciais para fazer a moda pop ou cultura pop, que nada mais é do que uma mistura de culturas e costumes do mundo pós-moderno. Leornard Sweet, professor metodista e um dos mais interessantes pensadores cristãos de nossa época, comenta sobre tatuagens e piercings em seu e-book recente "The Dawn Mistaken For Dusk". Ele diz que, a razão pela qual "body modi" é o assunto nº.1 nas listas de discussões e bate-papos de jovens cristãos com menos de 30 anos nos EUA, é pelo fato disto fazer parte da cultura jovem pós-moderna atual (e quase global), uma cultura onde a imagem é altamente valorizada.
A ironia disso tudo é que cirurgias plásticas e implante de silicone são coisas cada vez mais aceitas pelos cristãos modernos. Tem personalidades famosas do mundo evangélico brasileiro com o corpo siliconado. Todavia, como diz Sweet, "Cirurgia plástica é uma forma severa de alteração do corpo. Isto é aceito, mas brincos e tatuagens, não são?”. Na Bíblia lemos à história de Isaque que deu a Rebeca uma argola de seis gramas de ouro para ser colocada no nariz (piercing) e, após fazer isto, ajoelhou-se para adorar a Deus. Penso que se o primeiro ato fosse pecado ou considerado pagão, então Isaque não teria adorado a Deus em seguida.
No livro de Êxodo, percebemos que as mulheres dos hebreus usavam brincos e argolas, os quais foram oferecidos como oferta dedicada ao Senhor para a construção do Tabernáculo. Novamente, não penso que Deus aceitaria de seu povo ofertas que representassem costumes pagãos. O texto mais intrigante para mim se encontra em Ez 16.11-12: “Também te adornei com enfeites, e te pus braceletes nas mãos e colar à roda do teu pescoço. Coloquei-te um pendente no nariz, arrecadas nas orelhas, e linda coroa na cabeça” (ARA), onde o próprio Deus diz que adornou Jerusalém com jóias, pulseiras, colares, argolas para o nariz e brincos para as orelhas. Ao que parece, tais adornos não eram uma ofensa ao Senhor.
Uma vez que a Bíblia parece não condenar o uso de piercing, por que deveríamos nós? Nosso desafio não é condenar, mas orientar as pessoas (principalmente os jovens) para os riscos que existem em fazer estas coisas sem uma orientação profissional e cuidados de higiene e saúde. A pessoa está consciente dos riscos de inflamação, doenças contagiosas e "efeitos colaterais" diante da sociedade? Está consciente de que algumas alterações são irreversíveis e, mesmo diante da possibilidade de reversão, podem deixar marcas para o resto da vida? Mais ainda, precisamos falar sobre questões de identidade, valor pessoal e auto-imagem. Pois são estas as questões mais importantes para quem está considerando qualquer forma de alteração do corpo, seja uma plástica no nariz, implantar silicone, colocar um piercing ou fazer uma tatuagem.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
MÚSICA CRISTÃ: SEM COMPROMISSO NÃO DÁ!
Por Fábio de Mattos
Em 2005 conheci uma gurizada de Getúlio Vargas, aqui do interior do Rio Grande do Sul através do Ageu, um amigo que conheci em São Paulo na Escola de Missões. Essa galera na época tocava em uma banda chamada GERAVIDA (iniciais de Geno, Rafael, Vinícios e Daniel). Quando surgiu a idéia da I Oficina de Rock Gospel em 2006, não pensei duas vezes, logo convidei a GERAVIDA para tocar aqui em Santa Rosa.
A gurizada desembarcou aqui com uma galera. Vieram em um ônibus lotado e participaram daquela festa que até hoje é muito viva em minha memória. Depois o Valdecir organizou aqui a II e III Oficinas de Rock Gospel e a Arsenal 61 (novo nome da banda) esteve novamente em Santa Rosa.
No dia 03 de dezembro desse ano vai rolar a IV Oficina de Rock Gospel e a Arsenal 61 estará mais uma vez com a gente. Porém agora essa galera está vivendo um momento diferente, acabaram de gravar seu primeiro cd e estão com o gás todo, começando uma caminhada árdua, a caminhada das bandas que sonham em viver do seu som.
Estou aqui citando a Arsenal 61, pois conheço essa gurizada. Eles não tocam metal cristão porque são filhos de pastores ou porque nasceram em igrejas ou ainda porque querem ganhar grana no “nicho crente do mercado musical”. Conheço eles o suficiente para dizer que tocam um som pesado com letras cristãs porque eles tem compromisso. Compromisso com o rock’n roll, com as pessoas, compromisso com eles mesmos e com seus projetos e principalmente, compromisso com Deus.
No Espaço Nova Geração temos a graça de termos alguns talentos na área musical. Alguns mais lapidados do que outros, mas talentos reais. Porém um toque que sempre dou pra nossa galera, é que a questão primordial na vida daqueles que querem se tornar profissionais da música, não é o talento. Ele sem dúvida é essencial e indispensável, mas o ponto que realmente será o grande crivo na vida de quem sonha em viver da sua música, será o compromisso.
É ele que vai dizer quem você será, pois o compromisso vai além da impolgação, além da euforia, além do deslumbre. Ele faz com que reconheçamos nossas fraquezas e com que conheçamos a nós mesmos. O compromisso faz com que saibamos quem é Cristo em nossas vidas e quem é o nosso próximo. O compromisso não depende de reconhecimento, de grana, de status, somente depende da paixão que temos pela causa em que dizemos acreditar.
Gostaria ainda de citar mais uma banda, que também estará com a gente dia 03. A banda Xaris toca um rock’n roll mais clássico e menos pesado do que a Arsenal 61, mas eles tem algumas coisas em comum, a paixão pela música, o compromisso com as pessoas e com Deus. Há alguns dias em um evento, a banda Xaris entrou no palco com quase duas horas de atraso (por falha na organização do evento).
Uma amiga que trabalhava no evento me disse que foi dada a opção deles não tocarem mais naquela noite, pois a hora estava avançada e o público já estava bem escasso. Mas a galera da Xaris foi lá e mandou ver. Tocou por cerca de 40 minutos para umas 30 ou 40 pessoas e em um cover do Metal Nobre as lágrimas correram pelo meu rosto. Foi o suficiente para a idéia de escrever esse texto surgir em minha mente.
Para terminar, quero dizer que todos nós fazemos parte do sacerdócio universal herdado de Jesus, o Cristo, que é sacerdote pela ordem de Melquesedeque e não de Levi. Além do mais, os levitas não eram todos músicos e em Cristo o sacerdócio levítico “caducou”. A música não é especialmente diferente de outros dons e talentos dados por Deus a seu povo. Aí está um ponto que considero essencial para um músico cristão ser bem sucedido (nos padrões de Deus): ser humilde e não se considerar “especial” nunca.
Grande abraço.
Obs.: O livro cuja capa está ilustrando o texto vale a pena ser lido por todos que levam a música cristã a sério.
(Fábio é pastor do Espaço Nova Geração e estudante de Teologia)
domingo, 2 de outubro de 2011
SANTO, EU!?
Por Fábio de Mattos
O que te vem a mente quando você ouve a palavra "santo"?
Uma imagem de gesso? Deus?
Um pastor engravatado? Um pastor de calça jeans?
Um padre? Uma criança?
Colossenses 3:12 diz:
“Portanto, como povo escolhido de Deus, santo e amado, revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência.”
O Apóstolo Paulo afirma que nós somos santos. Sim, você e eu. Não seremos santos, não estamos santos, mas somos santos! Assim como somos pecadores, somos santos.
Santos pois Deus nos vê assim. Santo é perdoado, separado e purificado do que confronta Deus, do que entra em choque com seus valores.
Ser santo não significa ser perfeito, nem obedecer uma lista de regras. Ser santo é ter conciencia de que mesmo tropeçando, somos perdoados, e basta querermos para nos levantarmos novamente e seguirmos nossa caminhada. Sem culpa, livres!
Se observarmos o conceito bíblico de céu, entenderemos que céu é o lugar onde tudo agrada a Deus. Veja que no versículo acima Paulo nos orienta, a como santos, buscarmos uma série de qualidades. Essas qualidades são virtudes do reino de Deus. Quando as praticamos trazemos o céu até nós.
A questão não é “como, ou o que devo fazer para ir para o céu?”, mas muito mais “o que devo fazer para o céu chegar até mim?” Jesus realmente fala muito pouco sobre a vida além desta que vivemos. Mas porque? Talvez porque ele entendia sim, que a vida além desta é uma continuação das escolhas e decisões que fazemos e tomamos aqui e agora.
Trazer o céu até a minha volta é burcar o que Paulo nos orienta: Compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciencia.
Quando pratico essas virtudes, trago o céu até mim, até minha volta, sou luz, sou sal. Se sou encorajado a trazer o céu até mim, significa que o inferno será combatido. O conceito essencial de inferno no Novo Testamento é “ausencia de Deus”.
Miséria, opressão, mentira, solidão, desespero, roubo, morte, assassinato. Tudo isso são sinais do inferno na terra. Da ausencia de Deus.
Se sou santo e devo trazer o céu, o reino de Deus até mim, até minha volta, até aqui e agora, entendo que devo lutar contra o inferno que esta em minha volta. Como santo de Deus, devo lutar contra a ausencia de Deus em minha volta, na vida das pessoas que vivem próximas a mim.
Não se trata de uma luta platônica (do conceito de Platão) do bem contra o mal. Se trata sim de como santos de Deus, como cristãos, sermos luz, agindo nessa sociedade para que o reino de Deus venha até nós, desfazendo a injustiça e a maldade. Se trata de sermos cristãos agindo com compaixão e bondade e não somente discursando.
Se trata de resgatarmos e praticarmos os valores de Cristo nessa terra, querendo transformar e melhorar esse mundo e não se livrar dele.
(Fábio é pastor do Espaço Nova Geração e estudante da Graduação em Teologia)
terça-feira, 23 de agosto de 2011
PEQUENAS (GRANDES) IGREJAS, GRANDES NEGÓCIOS
Por Valdecir Severo
Onde fica Jesus nos dias de hoje?
O sistema de sacrifícios que havia sido encerrado em Jesus, voltou a ser praticado. Só que agora não é mais com animais e sim com dinheiro. Os púlpitos foram substituídos por altares que simbolizam lugares de sacrifício. Já apontando para onde o fiel deve levar seu “sacrifício”. Para provar sua fé a pessoa deve entregar seus bens. Se isso não for feito as bênçãos não acontecerão, não é mesmo? Estão apresentando um Deus que só atende pedidos se for feito por líderes da Igreja e se houver pagamento. O Deus misericordioso, amoroso e cheio de graça foi substituido por um deus mercenário. Um deus que não atende a quem não paga adiantado pelo milagre.
O mais estranho é que eles ensinam que o pagamento é uma prova da fé, mas quando o milagre não acontece, dizem que foi por falta de fé! Mas a pessoa já não tinha demonstrado sua fé ao pagar pelo milagre? Como então não teve fé? São contradições que o povo cegamente aceita.
Uma “criação” dessa gente que fez grande sucesso foi o sacrifício de "Isaque", em que o fiel entregava à igreja o seu maior e melhor bem. A grande diferença com o sacrifício da Bíblia, é que Deus devolveu a Abraão o seu Isaque. No sacrifício que eles inventaram o "Isaque" não é devolvido. E ninguém questiona?
Enfim, é tudo uma grande manipulação. Essa turma esta brincando com a Palavra de Deus. Se fazem de "doutores" nas Escrituras quando na verdade só à usam para alcançarem seus objetivos, e talvez o maior deles seja formar uma geração de cristãos dependentes, não reflexivos e passivos.
E uma multidão segue todas essas coisas como se estivesse tudo correto, tudo segundo a Bíblia. O povo continua escravizado por falta de conhecimento. Até quando?
A Igreja Apostólica Romana leva o cristão a crer que a Santa Maria intercederá por ele perante Deus e o levará a salvação, já algumas Igrejas Evangélicas usam o “Santo Dízimo”, até condenando o cristão ao inferno caso ele não seja fiel. Aí eu me pergunto: onde ficou o sacrifício de Jesus? E o mais engraçado é que esses religiosos da nossa época usam alguns versículos isolados para ludibriarem o povo, e o principal livro é o de Malaquias cap. 3 ves. 8–10.
Estudando melhor, o dízimo era um antigo imposto entregue para o sustento dos levitas durante a vigência da Lei. Antes da Lei, o dízimo era um costume antigo dado voluntariamente. Abraão sequer deu o dízimo de seus pertences, ele entregou os dízimos dos despojos e aparentemente uma única vez, por que estava sendo usado como uma alegoria, ou seja, estava pagando o dízimo pelos Levitas, como ensina Hebreus 7, nos indicando a supremacia do sacerdócio de Cristo sobre o de Arão. Hebreus 7 não é uma ordem para dizimarmos e sim para reconhecermos a superioridade do sacerdócio de Cristo.
Na época, os dízimos eram dados em espécie, não em dinheiro. Jacó deu o dízimo por que fez um voto, voluntariamente. Paulo em parte alguma ensina-nos a dizimar, como uma lei! Todo cristão deve ofertar com generosidade, porém voluntariamente, por gratidão e amor e não por obrigação. Se for para citar dízimos indicando a Lei mosaica, como ficaria os demais 612 mandamentos? E o sábado? E a caça de filhotes de passarinhos?
Então não posso, não quero me calar vendo o povo sendo escravizado, enganado e perecendo por falta de conhecimento. Sim, ninguém é obrigado a contribuir, mas o que acontece é que muitos líderes evangélicos convencem as pessoas a faze-lo, usando argumentos mentirosos.
Sou representante comercial e decidi desabafar depois que, conversando com certo empresário - não “crente” - ele me falava que na sua opinião, a Igreja Evangélica de hoje não é diferente da Igreja Romana do passado, que cobrava indulgências e vendia terrenos no céu. Na opinião dele, hoje existem tantas coisas sendo cobradas e vendidas nas igrejas, que o próximo negócio que ele abriria seria uma. Então, por isso o título do texto “Pequenas Igrejas Grandes Negócios”. Isso é uma vergonha!
Não sou evangélico, amo a Jesus e quero ser seu discípulo!
(Valdecir é coordenador do Espaço Nova Geração e representante comercial)
(Valdecir é coordenador do Espaço Nova Geração e representante comercial)
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
MUDANÇAS
Por Márcia de Paula Moraes
Estamos constantemente sendo influenciados por alguma coisa, seja por uma atitude, seja por uma frase, seja por uma canção... Tudo isso faz com que passemos a ver o mundo por outro foco, de outra maneira, a fim de nos tornarmos melhores. Claro que, aqui estou comentando o lado positivo da “coisa”. Sabemos que na vida real não é só amores, também existe o lado fraco, o lado que não é tão agradável de comentarmos. Existem também as influências negativas, aquelas que alimentam a dor e o ressentimento, que acabam com os nossos sonhos.
Com o passar dos anos somos confrontados a mudança. E isso nos faz crescer, pois verificamos que pensamentos e atitudes que antes eram tomadas de forma precipitada devem ser melhor analisados e muitas vezes totalmente descartados. Olhamos para o passado e lembramos como as pessoas nos tratavam e de como tratávamos as pessoas. Quem nunca se lembrou de algo que disse, e ficou envergonhado (mesmo que já se passaram muitos anos), porque hoje nunca falaria a mesma bobagem? Sim, passei por isso muitas vezes, e ainda passo! É neste ponto da vida que percebemos as mudanças, percebemos o nosso caráter sendo moldado.
Às vezes é preciso retroceder para progredir, para melhorar, para influenciar vidas. Por que teimamos em ser algo que querem que sejamos?? Algo taxado, imposto... Nos acostumamos com um certo modo de viver e nos acomodamos. Esquecemos que é possível mudarmos para nos aproximarmos mais das pessoas. Fazemos isso no decorrer da vida, as vezes nem notamos, as vezes achamos bastante complicado, mas quando verificamos que uma mudança resultou em outra mudança na vida de alguém próximo, passamos a dar maior valor ao cuidado com o outro.
Para finalizar, não poderia deixar de citar uma pessoa que mudou a vida de muitos (inclusive a minha), Jesus foi e é o cara que nos faz mudar. Ele nos mostra que, apesar dos conceitos da sociedade, podemos tomar atitudes que nos aproximem mais uns dos outros e que demonstrem mais o amor com o próximo, mesmo ele não sendo tão “próximo” assim. Isto com certeza trará mudança para as gerações: o AMOR.
Márcia é estudante e estagiária da graduação em Engenharia Civil e também auxilia nas atividades do Espaço Nova Geração.
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